Desde que Clair Obscur: Expedition 33 chegou às prateleiras digitais e físicas em 24 de abril de 2025, o jogo virou uma febre mundial, vendendo como água no deserto e encantando jogadores e críticos. Criado pela Sandfall Interactive, um estúdio francês novato com apenas 30 pessoas na equipe, e publicado pela Kepler Interactive, o RPG já passou das 3,3 milhões de cópias vendidas em apenas 33 dias. É um número que impressiona e reflete o quanto esse título acertou em cheio o gosto do público.
O jogo é uma mistura única de combate por turnos com toques de ação em tempo real, pegando inspiração em gigantes como Final Fantasy e Persona, mas com um charme todo próprio, mergulhado na estética da Belle Époque francesa. A história gira em torno da Expedição 33, um grupo que enfrenta a enigmática Pintora, uma figura que, todo ano, pinta um número em um monstro, condenando à morte todos de uma certa idade. É uma trama que prende pela emoção e profundidade, com personagens que ficam na memória. E a trilha sonora? Um espetáculo à parte, com 18 milhões de streams e o topo da parada de álbuns clássicos da Billboard, dando um clima épico à aventura.
Um Fenômeno de Vendas e Críticas
Logo no primeiro dia, Clair Obscur vendeu 500 mil cópias. Em três dias, já tinha batido 1 milhão, e com 12 dias, chegou a 2 milhões. A marca de 3,3 milhões, anunciada hoje, 27 de maio de 2025, veio com uma brincadeira da Sandfall: “Não dá pra inventar isso!”. No Steam, o jogo atingiu um pico de 145 mil jogadores simultâneos, deixando até Metaphor: ReFantazio comendo poeira. Mesmo estando no Xbox Game Pass, o que costuma frear vendas diretas, o título brilhou, com 785 mil cópias no Steam e 350 mil no PlayStation só na primeira semana. Segundo Rhys Elliott, analista da Alinea Analytics, o jogo vendeu mais que o dobro de outros JRPGs recentes, como Persona 5 Royal e Final Fantasy VII Rebirth.
A crítica também caiu de amores. Com 92 no Metacritic, é o jogo mais bem avaliado de 2025 até agora, e no OpenCritic tem 91. Os visuais, feitos no Unreal Engine 5, são de tirar o fôlego, e o sistema de combate, que mistura estratégia com esquivas e contra-ataques, é viciante. A IGN chamou de “clássico moderno”, e a GameSpot disse que a narrativa pode fazer do jogo um marco no gênero. Os jogadores concordam: no Metacritic, a nota é 9,7/10, e no Steam, 92% das avaliações são positivas. O boca a boca está tão forte que Michael Douse, de Baldur’s Gate 3, aposta que o jogo pode chegar a 8 ou 10 milhões de cópias no longo prazo.
Tropeços no Japão, Sucesso na China
Nem tudo foi perfeito. No Japão, mercado crucial para JRPGs, o jogo vendeu apenas 9.825 cópias físicas até 4 de maio, segundo a Famitsu. Pode ser por falta de estoque físico ou porque as vendas digitais não foram contadas, mas o número é baixo para um título com essa pegada. Por outro lado, na China, o jogo explodiu, representando um terço dos jogadores no Steam.
Quais serão as próximas novidades?
Com esse sucesso todo, Clair Obscur já é visto como o pontapé de uma nova franquia. A Sandfall não planeja DLCs por enquanto, focando em polir o jogo com correções de bugs e ajustes nas habilidades, mas já acenou com a possibilidade de expandir esse universo. Guillaume Broche, diretor criativo, disse que a paixão da equipe pequena foi o segredo para criar algo tão impactante, mostrando que estúdios independentes podem competir com os gigantes.
Clair Obscur: Expedition 33 não só colocou a Sandfall no mapa, como reacendeu a chama dos RPGs por turnos, provando que o gênero ainda tem muito a oferecer. Com vendas estelares e uma recepção calorosa, o jogo é um dos grandes nomes de 2025 e forte candidato a Jogo do Ano. Se você ainda não jogou, corre pra conhecer essa aventura que está dando o que falar!
